Onde se esconde a Leishmania?

Um jogo para aprender a proteger os nossos cães!

As nossas cidades oferecem habitats favoráveis aos flebótomos, porque proporcionam temperaturas elevadas e estáveis durante longos períodos do ano e múltiplos locais de vida e reprodução, com matéria orgânica disponível para as larvas.

Um estudo sobre roedores em parques e esgotos de Barcelona revelou a presença de Leishmania em quase metade das amostras recolhidas, demonstrando que a leishmaniose não é apenas uma doença dos animais que vivem em zonas rurais.

Onde se esconde a Leishmania?
Encontre os 10 flébotomos!
¡Encontre os <b>10 flébotomos!</b>

Encontrou os 10 flébotomos?

O décimo flébotomo é aquele que não se vê, aquele que consegue evitar o repelente e aquele que pode ser portador de Leishmania!
O décimo inseto prevalente não está no mapa. Queremos alertar para o facto de este inseto passar despercebido e poder ser perigoso porque transmite uma doença grave, que também pode afetar as pessoas (zoonose).
Onde podemos encontrar os flebótomos?
icon

Fendas em edifícios, garagens ou caves (zonas protegidas de condições exteriores adversas)

icon

Zonas de acumulação de matéria orgânica, como restos de plantas ou contentores

icon

Locais com sombra em parques e jardins, onde põem os seus ovos

icon

Locais com animais por perto para se alimentarem

Tudo sobre o Phlebotomus
A Leishmania é um parasita transmitido por um inseto díptero voador semelhante a um mosquito, o flebótomo, que atua como vetor. É importante conhecer as suas características e hábitos para saber como proteger os nossos animais de estimação:
icon

Voa lentamente, em saltos, não emite som e fá-lo perto do solo, à mesma altura que os nossos cães

icon

Máxima atividade do anoitecer ao amanhecer ou em locais mal iluminados

icon

Inseto muito peludo e pequeno, com cerca de 2-3 mm de comprimento

icon

Percorre distâncias curtas, pelo que a sua atividade se restringe aos ambientes de reprodução

icon

Está ativo quando as temperaturas são superiores a 16°C e evita condições climatéricas extremas 

icon

As fêmeas alimentam-se de sangue para completar o desenvolvimento dos ovos

icon

Vive e reproduz-se em locais próximos do solo, escuros, com humidade e matéria orgânica

icon

Pica em zonas de pouco pelo e com elevada produção de CO2, como o focinho ou à volta dos olhos

A combinação de repelente e vacina é a proteção máxima contra a leishmaniose canina

A combinação de repelente e vacina é a proteção máxima contra a leishmaniose canina

Devido às alterações climáticas, o flébotomo está a colonizar áreas no norte da península e na Europa, onde antes não estava presente. Há dez anos, não se conheciam casos de leishmaniose na costa cantábrica em cães que nunca tinham saído da zona. Agora, porém, está a tornar-se cada vez mais comum.

Além disso, as temperaturas elevadas aceleram o metabolismo do vetor, aumentando a produção de ovos e a necessidade de alimentação.

Consulte o seu Médico Veterinário para saber quais as melhores medidas preventivas para o seu animal.